"Ora, o homem e a mulher estavam nus, mas não sentiam vergonha." (Génesis 2, 25)
"Mas Deus sabe que, no dia em que comerdes do fruto, [..] tornar-vos-eis como deuses [..]." (Génesis 3, 5)
"Então, a mulher viu que a árvore tentava o apetite, [...] e era desejável para abrir a inteligência." (Génesis 3, 6)
O centro da questão é a pretensão humana de ser igual a deuses, rejeitando o estatuto de criatura.
Ao cair no egoísmo, o homem revela-se contra o plano de Deus, esboça o seu próprio projeto. E encontra-se perante a escravidão e a morte. Em vão se tenta justificar, lançando as culpas para cima dos outros.
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"Eu porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua semente e a sua semente; esta esmagar-te-á a cabeça e tu ferir-lhe-ás o calcanhar." (Génesis 3, 15)
Tanto a tradução como a exegese católicas dão a entender que a promessa de vitória sobre o inimigo das almas aqui é dada à mulher, que não é outra senão a Virgem Maria.
Torres Amat explica: “ou então: Quebrantará tua cabeça a mulher, que, cheia de graça, dará à luz o Filho de Deus.”
Face ao mal inscrito na natureza humana, Deus promete uma descendência empenhada no projeto divino, que triunfará sobre todo o mal. |
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Nossa Senhora das Graças |
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